top of page

A propósito

Sonhando em mudar o mundo com a música numa banda de rock, assim como muitos dos que aprenderam tocar um instrumento por volta do final dos anos 90. Por esta época iniciei a aventura utópica tocando contra-baixo na banda de Punk rock na cidade de Campos dos Goytacazes-RJ. Momento que arrisquei minhas primeiras composições e logo mais a frente as primeiras gravações caseiras ainda num período pré-computador, mas já marcando a grande vitória do artista marginal. As gravações eram inventadas utilizando o multi funcional   2 em 1 que possuía dois Take de fita cassete que me permitia contracenar comigo mesmo e o incremento de outros instrumentos. Isto, certamente marca meu estilo de criação musical mesmo ao advento do personal computer.

O momento atual tornou o processo de gravação algo muito mais íntimo dos músicos que sentem necessidade de compor. Eu, por exemplo, tenho gravado minhas canções com um Notebook, uma placa de som e uma mesa de som que ficam exatamente no meu quarto. Porém, chegar até aqui não foi trabalho simples. Foi primeiro necessário desvincular das tendências musicais, foi necessário se sentir a vontade mesmo ciente de que por várias vezes estaria só neste processo, pois, músicos gostam mesmo é de platéia e isto não é algo que se deva criticar. Sendo assim, surge em mim o desejo de que as pessoas possam escutar essas minhas estranhas canções

Então, o Jardim invisível que era para ser uma banda de rock progressivo marcada por canções poéticas e de poucos refrões tornou-se na verdade um refúgio de mim mesmo, uma maneira de atuar assumindo a persona do poeta, músico e compositor. É sem dúvida um dos meus maiores fracassos e também a expressão da insistência. Realizamos algumas apresentações que, em geral sempre tiveram boa recepção do público, mas nunca demos continuidade ao trabalho, talvez, tenhamos sido sugados pelo buraco negro que causa um acorde com delay.

 

A vontade de compor músicas e escrever esteve sempre ao lado dos meus estudos em psicologia na Universidade federal fluminense. Então, as músicas assumiram certo brilho de olhar sobre o mundo, os homens e a tecnologia da existência. 

 

Sou hoje bacharel em Psicologia, pós-graduado em psicanálise e mantenho meu próprio consultório O Espaço a. 

Com este blog tenciono ter um espaço virtual mais calmo que a agitação das redes sociais. Aqui postarei músicas do jardim invisível e textos da psicologia em linhas curtas. Na tentativa de retornar ao tempo que a metáfora "navegar na  internet" fazia sentido, e, assim, expandir o mar a ser navegado. 

© 2023 by Tyler Reece. Proudly created with Wix.com

  • Twitter Clean
  • Facebook Clean
  • White Instagram Icon
  • SoundCloud Clean
bottom of page